Já começo com o seguinte dado: segundo a Rede Mulher Empreendedora, a cada 100 novas empresas criadas no Brasil, 52 são abertas por mulheres. Destas, mais de 50% têm filhos. Sexo frágil que dizem né? Então, partindo deste início vou desromantizar toda a fantasia que as pessoas (a grande maioria) tem sobre o tema.
Em geral, a mulher tem seu trabalho de CLT e (de repente ou não) engravida. Após a licença maternidade 50% dessas mulheres são demitidas. Isto é um fato. E não dá pra ficar sem trabalhar ou ter seu dinheirinho com um bebê a tiracolo não é mesmo? A verdade é que essa mãe faz das tripas coração: bate de porta em porta, tenta pegar algum 'bico' ou se entretém com algum hobby enquanto o marido (quando este existe) leva as contas da família nas costas para não pirar. O simples fato de ter filho já é um ponto negativo para esta mulher no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e famigerado.
A vida de mãe - que parece ser um outro mundo totalmente paralelo a vida profissional - engole esta mulher para si com tanta voracidade e rapidez que mal sobra tempo para fazer xixi ou tomar banho. Sejamos realistas, filhos são bençãos mas tomam grande parte de nosso tempo/atenção. Fica difícil se equilibrar nesta corda bamba ainda mais se esta mulher não tiver apoio familiar e/ou de amigos. Digo com TOTAL experiência de mãe solo. A coisa é beeeem mais complicada em sua vivência do que na teoria.
O empreendedorismo surge como a única opção viável na vida desta mulher. Pode ser que surja até mesmo meio sem querer, mas em geral a ideia vai amadurecendo aos poucos, criando raízes e quando menos se espera lá está ela: tirando MEI, pagando seu DAS, CNPJ, etc e tal.
Abrir um negócio parece e até pode ser algo fácil. Mantê-lo, são outros 500. Virão altos e baixos, momentos de crise econômica, a concorrência é tão brutal quanto o mercado de trabalho que ela conhecia antes de empreender (ou mais). Estar ligada as coisas a sua volta, se adaptar ao modismo, a clientela,... não é algo muito fácil. E meio que não há um manual de instruções, cada nicho funciona de uma maneira.
Em minha experiência o que mais fortalece uma mãe empreendedora é a rede de apoio em que ela se refugia e pede abrigo quando precisa. Seja através de grupos no Facebook, Whatsapp, amigos... Uma rede de apoio em que ela sabe que pode contar, comunicar, publicar seu marketing e obter algum retorno daquilo. Até mesmo emocional. Principalmente este.
Minha dica para quem pensa em empreender: FAÇA! Não é fácil mas também não é nenhum bicho de 7 cabeças. Você precisa focar, colocar seus planos num papel, tentar ao máximo seguir em linha reta e ser objetiva. Se achar que está se perdendo pelo caminho, nada de vergonha, recorra a quem já trilha neste caminho através de grupos pelas redes sociais, pesquise a concorrência, faça amizades... Seja leve. Faça o que ama ao lado de quem você ama. Não tem como dar errado. ;)
Em tempo, um texto bacanérrimo sobre a desromantização do Empreendedorismo Materno AQUI!
bjbj,
La.
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